O Instituto Alok uniu-se a 5a Edição do FESTIVAL INTERNACIONAL DO FILME ETNOGRÁFICO DO PARÁ (FIFEP), que aconteceu em outubro de 2023 em Belém (PA).
O Festival exibe e premia produções nacionais e internacionais de filmes que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, meio ambiente, preservação ambiental, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico entre humanos e não humanos.
As premiações:
• Mostra Competitiva Jean Rouch: o melhor filme Etnográfico em Curta, Média e Longa-Metragem,
• Mostra Competitiva Divino Tserewahú: as melhores produções indígenas em Curta, Média e Longa-Metragem,
• Prêmio especial Patrícia Monte-Mor: melhor produção de cultura popular
Além das premiações, há atrações culturais, homenagens, conferências, rodas de conversa, oficinas e workshops. Entre eles:
“A importância da militância do Cinema Amazônico e a preservação ambiental” com Jorge Bodanzky.
“A experiência de Vídeo nas Aldeias, a semente que gerou tantos frutos” com Vincent Carelli.
“O Cinema Indígena contemporâneo: desafios, conquistas e a relação com a preservação ambiental” com Takumã Kuikuro.
“O Fazer Cinema na Amazônia” com Gustavo Soranz Gonçalves.
Realização: Alessandro Campos sob a produção executiva de Pupunha Produções.
Sobre o FIFEP
O Festival Internacional do Filme Etnográfico do Pará é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Antropologia Visual e da Imagem (PPGSA/UFPA).
O FIFEP tem uma trajetória de criação de redes e conexões, militâncias e encontros de pessoas (público, cineastas, povos indígenas, ribeirinhos, estudantes e pesquisadores) de boa parte do Brasil, e fora dele, em torno de uma causa importante e urgente: a preservação da vida na Amazônia, humanos e não humanos, e a celebração da diversidade cultural humana com relação íntima com o meio ambiente.
Com o objetivo de difundir, fomentar e premiar produções audiovisuais que apresentem qualidade técnica reconhecida na área da Antropologia, Cinema Documentário e Cinema Indígena. Promove também o diálogo entre produtores, cineastas, pesquisadores e público em geral.
Cada vez mais a potência do cinema e do audiovisual vem sendo apropriada pelas populações tradicionais e indígenas, e quando feita por cineastas profissionais sérios, é uma ferramenta potente sobretudo quando falamos das maravilhas e mazelas de se viver na Amazônia. Pessoas, seres e floresta se misturam em uma convivência que por vezes é violenta e cheia de problemas, e a tela, a câmera acaba sendo uma arma eficaz de denúncia e conquistas.