O Instituto Alok apoiou a viabilização do Ravê – Estúdio Kosmofônico Móvel MBYA – Guarani, um estúdio móvel de música para o trabalho solo e contínuo de pesquisa, experimentação e produção musical de Owerá, expoente do rap nativo e membro da comunidade indígena Krukutu, localizada no extremo sul de São Paulo.
Fotos: Dia Art e Arquivo do Projeto
A doação realizada, para aquisição de equipamentos, apoia o empreendedorismo indígena e tem como objetivo viabilizar a criação de experimentações de músicas dentro e fora da aldeia para fomentar o processo de criação musical de Owerá, envolvendo a cosmofonia tradicional Mbya – Guarani e o universo musical sonoro não indígena. A ampliação do trabalho de Owerá gera novas fontes de renda para o artista.
Fotos: Dia Art e Arquivo do Projeto
Sobre Owerá
Owerá, é um jovem indígena da etnia Guarani Mbya, nascido na aldeia Krukutu, da terra indígena Tenondé Porã. É escritor, cantor de rap e das músicas tradicionais do seu povo Guarani. Em 2007, aos 6 anos de idade, Owerá fez o seu primeiro curta-metragem; em 2014 participou da cerimônia de abertura da Copa do Mundo no Brasil, fazendo um ato de protesto levantando a faixa escrito “Demarcação Já”, ficando conhecido mundialmente. Em 2015, começou a cantar rap com o nome Kunumi MC e em 2021 começou a ser chamado de Owerá. Fez parcerias musicais com Alok, com o cantor Criolo e cantou com Caetano Veloso.
Vídeo: Dia Art
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